A h+ Magazine publicou reportagem sobre um projeto em desenvolvimento no Departamento de Cibernética da Universidade de Reading, na Inglaterra.
O Professor Kevin e sua equipe conseguiram desenvolver um chip que usa neurônios de ratos para estabelecer e processar os movimentos de um robô.
O robô em questão passou a desviar de obstáculos, sem que tenha sido programado para tal: aprendeu, por si mesmo, que deveria desviar, como fazem os ratos.
O objetivo final do projeto, que também já é desenvolvido em outras universidades e empresas que estudam inteligência artificial, é desenvolver uma maneira de fundir estruturas moleculares humanas com computadores ou robôs.
Há uma discussão ética, e até certo ponto estratégica no mundo desenvolvido, sobre este tipo de estudo.
O temor é que venha o ser humano a enfrentar uma "rebelião das máquinas", que, por uma razão qualquer, poderiam adquirir vontade própria, como na ficção Matrix e Exterminador do Futuro.
Sobre este ponto, respondeu o Professor Kevin que se "se esta pesquisa é feita abertamente e é relatada de forma sensata na mídia de um modo geral, como está sendo, então nada de errado deve acontecer. Me preocupo diariamente em garantir que não haja nenhum tipo de estudo em curso que o mundo não conheça".
É claro que este temor não deve ser um óbice à pesquisa, pois o sucesso do projeto pode ter como lateralidade importantes descobertas para o ser humano.
Descobrir como as memórias criam estruturas neurais no cérebro, e como determinadas informações são armazenadas, podem ajudar a encontrar a cura para várias doenças cerebrais, como Alzheimer e Parkinson, por exemplo.
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